A abertura do plantio da soja 2025/2026 foi realizada na sexta-feira (3), em Sidrolândia, com projeção de colheita de até 15,2 milhões de toneladas em MS. A área cultivada deve somar 4,79 milhões de hectares, incremento de 5,9% na comparação anual, com produtividade média estimada em 52,8 sacas por hectare.
O governo estadual participou com o vice-governador José Carlos Barbosa e gestores da Semadesc, da Iagro e da Agraer. Técnicos do centro de monitoramento do tempo e do clima também acompanharam a programação, que reuniu pesquisadores, produtores e estudantes em atividades voltadas à nova temporada.
Em um dos painéis, foram debatidas oportunidades em biocombustíveis e transição energética, com destaque para integração entre produção agrícola e geração de energia. Nas intervenções, gestores defenderam previsibilidade regulatória e segurança jurídica para investimento no campo.
A estratégia anunciada envolve assistência técnica, qualificação e orientação sobre janelas de semeadura, além de medidas de vigilância agropecuária. O monitoramento climático deverá embasar decisões de manejo e ritmo do plantio, especialmente nas primeiras semanas da temporada.
A avaliação oficial é que as metas de produção dependem da regularidade de chuvas e do cumprimento de exigências fitossanitárias. O Estado reforçou recomendações sobre calendarização, vazio sanitário e manejo de pragas, com foco na mitigação de riscos.
Na safra 2024/2025, a produção ficou próxima de 14,06 milhões de toneladas, em 4,52 milhões de hectares, com média de 51,78 sacas por hectare. A projeção para 2025/2026 indica avanço sobre esse resultado, sustentado por expansão de área e ganhos de produtividade.
A Agraer informou que seguirá com capacitações em diferentes regiões produtoras, enquanto a Iagro manterá ações de fiscalização e orientação sanitária. A Semadesc prevê agenda contínua de diálogo com produtores sobre tecnologia, custos e logística de escoamento.
O cronograma prevê avanço da semeadura ao longo de outubro, com colheita principal entre o fim de janeiro e março do próximo ano agrícola, condicionada às condições de clima e solo.