O estado de Mato Grosso do Sul enfrenta um aumento alarmante no número de mortes e casos de chikungunya, com o total de óbitos alcançando 16 até esta semana. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado na quinta-feira (31), foram confirmadas quatro novas mortes, incluindo a de uma mulher de 28 anos, moradora de Iguatemi, que se tornou a vítima mais jovem da doença. Ela não tinha histórico de comorbidades e faleceu após um mês de sintomas.
Maracaju, que já lidera o ranking de óbitos, registrou outras três vítimas fatais: duas mulheres, de 66 e 86 anos, e um homem de 53 anos. Todos os falecidos eram hipertensos, e uma das mulheres também tinha obesidade e diabetes.
Até o momento, o estado contabiliza mais de 13,6 mil casos prováveis de chikungunya, sendo que 6,6 mil já foram confirmados por exames laboratoriais. Além disso, 70 gestantes foram infectadas pelo vírus em 2023, o que representa uma preocupação para as autoridades de saúde.
Em relação à incidência da doença, Figueirão e Antônio João estão entre os municípios com os maiores índices, enquanto em outras cidades como Jateí, Nioaque e Maracaju a incidência foi considerada média. O aumento dos casos e a alta taxa de mortalidade geram apreensão nas autoridades, que reforçam as campanhas de prevenção e controle do mosquito transmissor.